quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Banda Blow Up mantem a tradiçao desde 70

A história do grupo Blow Up da baixada santista começou muito antes da explosão de sucesso na década de 70. O vocalista Lobão já tocava com integrantes que no final se torno uma das bandas mais conhecidas da região.

A Blow up possui um estilo próprio com base nas músicas de Roberto Carlos, Demônios da Garoa, entre outros grupos importantes da época da ditadura militar.

Lobão, começou a estudar música com estudar música com 10 anos de idade e até hoje é um apaixonado, tanto pela música clássica que já escutava de seus pais, que também eram músicos.

O grupo Blow up é um grupo consagrado ainda hoje em Santos, e continua realizando sonhos e encantando corações de todas as idades. Para Fatimá Menezes, psicóloga, que acompanha a banda desde nova " Gosto da banda por tocar músicas do meu tempo, e acho maravilhoso que eles continuem cantando na cidade, pois a qualidade da música é muito boa.

veja cenas dos blow up:http://es.youtube.com/watch?v=bgCAAcYlgKs

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Especial Samba no Som Santista: toda a tradição do samba de roda do Grupo Ouro Verde


O que? A melhor roda de samba de Santos
Onde? Quadra do Ouro Verde, à Rua Nove de Julho, 41, Marapé
Quando? Todos os sábados, a partir das 20 horas
Dica: Se chegar depois das 20h15, corre o risco de ficar sem mesa e ter que curtir o samba em pé mesmo.


Conheça o som do Grupo Ouro Verde!








“O nosso compromisso é não ter compromisso”, Zinho do Cavaco

O bom samba de raiz, uma roda de amigos, público animado, cervejinha gelada... Para os freqüentadores do Ouro Verde, em Santos, não falta nada para a noite ser completa. A razão do sucesso, o músico Luiz Alves Fernandes, o Zinho do Cavaco, justifica logo, sem pensar: “Fazemos o que gostamos, nós ainda não conseguimos nos prostituir”.

Zinho, filho do Seu Lili, (que todos fazem questão de lembrar como um dos maiores violinistas que Santos já conheceu), seguiu a tradição da família e adotou a música como sua grande paixão. Participou do grupo Andanças, foi um dos fundadores do grupo Tempero e participa desde o início da roda de samba que agita o bairro do Marapé e une seus moradores todos os sábados, faça chuva, faça noite estrelada.

A roda de samba do Ouro Verde nasceu de um grupo de amigos que cresceu ouvindo o bom e velho samba de raiz. Os amigos usavam a quadra do clube para se encontrar, tocar por diversão e registrar a amizade. O bom nível da “brincadeira” foi atraindo outros moradores e se tornou um ponto de encontro tradicional dos fins de semana. “Não tínhamos intenção nenhuma que virasse o modismo que é hoje”, conta Zinho.

Para Luiz Carlos Alonso, o Pio, é mesmo a amizade de infância que prende a todos no lugar. “Somos todos do Marapé, celebramos os amigos”. O grupo é amador, não mantém nenhum projeto profissional, mas faz várias apresentações na região, como nas festas TortoLido, no projeto Caros Amigos de Santos e no Sesc.

O som diferenciado, autêntico, encanta freqüentadores novatos e assíduos. Zinho afirma que os músicos “não têm nada contra os sambas modernos, mas procuram manter o samba tradicional que não toca no rádio e na TV”. E é essa diferença, além do ambiente agradável e descontraído, que encanta a todos que passam pela quadra do tradicional clube de malha e futebol.

Flávio Ruas, que também toca, explica que a roda de samba é conseqüência de uma infância, “o que nós ouvimos, fazemos a mesma coisa”. Para ele, o trabalho é importante ainda como resgate, para mostrar ao público mais novo um pouco da música que não chega hoje até eles. “Não é que o jovem não gosta de música antiga, ele não conhece”, justifica.

Mariana Felippe de Oliveira

Memória fotográfica do Grupo Ouro Verde:
Na parede da quadra estão expostas algumas fotos de momentos e apresentações importantes ao longo da vida do grupo.




O abrigo do samba raro

Para a maior parte dos freqüentadores do Ouro Verde, o maior destaque do local é mesmo o som. Alexandre Araújo Mattos trabalha na quadra nas noites de sábado há quatro anos e diz que lá é o único lugar do samba antigo, raro e que não se ouve igual. Ele conta que vão sempre as mesmas pessoas ao local, “só mudam as roupas”, mas que também há bastante gente de fora que se encanta logo ao chegar.

Muitos que vão prestigiar a roda de samba participam desde seu surgimento. É o caso de Benito Rodrigues, presidente na penúltima gestão do clube, que freqüenta a roda há mais de 20 anos. Segundo ele, o local atrai gente de toda a idade em busca do bom samba de raiz.

Débora Orichio, outra freqüentadora assídua, comenta que são tocados sambas da década de 20 e tem gente que ainda lembra. “É legal também ver um jovem cantando. O Ouro Verde revive as músicas do passado, para não deixar morrer”. Ela e sua irmã, Marlene Orichio, foram fundadoras da Banda Ouro Verde, que sai sempre antes do Carnaval. Marlene, que foi diretora do clube, mora no Marapé há 45 anos e diz que além da música, o ambiente também é responsável pelo sucesso de todos os sábados. “Aqui é muito bom e as pessoas sempre voltam”, comenta.

Mariana Felippe de Oliveira
No sambão do Ouro Verde, a noite começa assim...


E termina assim...





Agenda especial
O grupo do Ouro Verde tocará no Sesc Santos na próxima quinta-feira, dia 29 de novembro, no projeto Samba de Quinta. A apresentação será na lanchonete, a partir das 21 horas e os ingressos custam:
- R$ 4,00 para público em geral
- R$ 2,00 para usuário matriculado, idosos e estudantes com carteirinha
- R$ 1,00 para trabalhador no comércio e serviços matriculados e dependentes

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Análise de usabilidade

Site 1 – BBC

- Clareza na comunicação: O site demonstra ter uma percepção correta de quem é o seu público? A linguagem é adequada ao tipo de leitor que ele procura?
Sim. O jornal web na BBC demonstra saber que é um jornal web. Tem seu conteúdo bastante dividido em editorias, diagramação parecida com a dos jornais ingleses e uma linguagem adequada para quem procura por matérias sobre política e variedades de todo o mundo.

- Acessibilidade: O tempo de carregamento das páginas é um obstáculo para a navegação? É fácil descobrir o canal de comunicação com o autor dos textos, ou administrador do site?
Não, não é um obstáculo.
Contudo, ao que parece, é bastante difícil entrar em contato pois as matérias são de Agências de Notícias e não são assinadas.



- Consistência: As páginas têm elementos gráficos que dão unidade ao site? Existem recursos que prejudicam a funcionalidade das páginas?
Sim. A diagramação é concisa e facilita a visualização dos links.
O pouco uso de efeitos e montagens gráficas, as poucas cores e a padronização das fontes são realmente gratificantes.

- Navegação: Os links são claros nas intenções? Eles levam ao destino indicado? O tamanho das páginas é compatível com o conteúdo?
Sim. Todos os links são extremamente objetivos. Por exemplo: se você clica no Iraque, ele te leva para o Iraque.

- Apresentação visual: O site faz bom uso da cor? Há algum tipo de exagero no layout que possa ser corrigido?
Exagero? Muito pelo contrário. Como observamos lá em cima, o site da BBC se utiliza de pouquíssimas cores: fundo branco, texto em preto e links e destaques em azul, facilitando a leitura das matérias que não costumam ser curtas.

- Mudanças: O que poderia ser feito para melhorar visualmente, ou deixar mais funcional, o site em questão?
O acesso ao conteúdo multimídia (vídeos, áudio, interatividade) foi jogado para a coluna da direita e mantém pouquíssimo destaque na página principal.

Site 2 – IMDB – Internet Movie Database

- Clareza na comunicação: O site demonstra ter uma percepção correta de quem é o seu público? A linguagem é adequada ao tipo de leitor que ele procura?
Nem tanto. O site do IMDB, apesar do excelente conteúdo, há tempos não faz uma boa reforma de diagramação da sua página.

- Acessibilidade: O tempo de carregamento das páginas é um obstáculo para a navegação? É fácil descobrir o canal de comunicação com o autor dos textos, ou administrador do site?
O site é leve, pois pouco se utiliza de imagens pesadas ou outra linguagem que não seja HTML.
Não. O site é muito grande e muito acessado, e por isso mantém uma relação de ausência de interatividade direta com os visitantes.

- Consistência: As páginas têm elementos gráficos que dão unidade ao site? Existem recursos que prejudicam a funcionalidade das páginas?
A estética do site, de certo modo, não tem relação direta nenhuma com o cinema. E também não é uma boa página de banco de dados. Ela é esquisita... Quase não há recursos nenhum. As páginas são compridas ,há muitos links do tipo antigo, sublinhados em azul... Muitas vezes, é fácil se perder por lá.

- Navegação: Os links são claros nas intenções? Eles levam ao destino indicado? O tamanho das páginas é compatível com o conteúdo?
Sim, os links são claros. Contudo, como o site tem MUITOS dados ás vezes há links cruzados, que tem especificidades indicando data, nome do diretor de filmes etc..

- Apresentação visual: O site faz bom uso da cor? Há algum tipo de exagero no layout que possa ser corrigido?
Em relação os textos, sim, pois o fundo sempre é branco, o texto é negro e os boxes com informações adicionais tem cores amenas?

- Mudanças: O que poderia ser feito para melhorar visualmente, ou deixar mais funcional, o site em questão?
Bem que eles poderiam rever aquele amarelo-Oscar...

Site 3 – Abong

- Clareza na comunicação: O site demonstra ter uma percepção correta de quem é o seu público? A linguagem é adequada ao tipo de leitor que ele procura?
O site é específico para donos de ONGs, pessoas que querem criar ONGs e interessados em ONGs. Por isso, acumula muito conteúdo e, proporcionalmente ao número de ONGs que existem no país, tem muito conteúdo... às vezes, fica tudo meio confuso.

- Acessibilidade: O tempo de carregamento das páginas é um obstáculo para a navegação? É fácil descobrir o canal de comunicação com o autor dos textos, ou administrador do site?
Sim, o site é leve. Como ele tem interesse em que as pessoas entrem em contato com os criadores da Abongs, a interatividade é razoavelmente boa, mas está colocada discretamente em um campo de contatos para não haver abuso virtual.

- Consistência: As páginas têm elementos gráficos que dão unidade ao site? Existem recursos que prejudicam a funcionalidade das páginas?
Sim, o site é quadradinho. Tem o menu da esquerda, com as seções fixas do site, os boletins e textos atualizados à direita, os informes na coluna principal do centro...
Contudo, ele possui muita informação e fonte reduzida (o que é solucionável pela configuração do browser) , o que torna a leitura cansativa.

- Navegação: Os links são claros nas intenções? Eles levam ao destino indicado? O tamanho das páginas é compatível com o conteúdo?
Sim, os links são claros, mas são muito numerosos.
- Apresentação visual: O site faz bom uso da cor? Há algum tipo de exagero no layout que possa ser corrigido?
Sim, o site é todo cromatizado em roxo, com o GIF girando no topo... Para um site que não precisa ser acessado diariamente, é até simpático.

- Mudanças: O que poderia ser feito para melhorar visualmente, ou deixar mais funcional, o site em questão?
Redivisão das seções do site e redução do número de links.

sexta-feira, 29 de junho de 2007

Alguns artistas da região já foram mostrados pelo Som Santista em nossas reportagens. Agora, outros têm espaço com uma nova proposta: um vídeo com imagens de bandas e cantores de estilos variados como MPB, rock e forró.

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Mais que informação, é o Som Santista

A cidade de Santos é muito musical. São muitos os talentos que surgem daqui. E o público não dá mole para qualquer um não. Para tocar nos barzinhos da região a banda ou cantor tem que ser bom.

Esse é o caso da Banda Carlos Bronson que já existe há seis anos, três com a formação atual, de nove músicos. Carlos Bronson começou tocando no barzinho da faculdade, dali voou para o Lido e depois para Santos inteiro.

Hoje, as baladas são movimentadas ao som da nova MPB, bem animada cantada pelo vocalista Roger Guerra. O grupo já passou por todas as casas da região e é muito adorado pelo público santista. Apesar de ainda não terem um CD editado, já tem quase todas suas músicas próprias conhecidas pelos aficcionados por este som.

Outro caso é a Anna Beatriz, que está no mundo musical desde os 8 anos de idade. Há pouco tempo, lançou cd próprio que já está fazendo sucesso nas rádios da cidade.

Anna toca uma música mais romântica, mais leve, bem pra cima. Segundo ela “algumas pessoas acham meio pop- rock, outras falam em uma nova mpb. Mas a verdade é que este CD, Sobre Nós, é romântico porque ele é temático”.

A cantora fará um show nesta quinta-feira, sete de junho, no Black Jaw, que fica na Av. Francisco Clicerio 207, junto ao Mendes Convention Center.

Nicole Benete

Para saber mais sobre esses dois artistas, confira o primeiro podcast do Som Santista:

sábado, 2 de junho de 2007

Música na MEDIDA certa


Provisória ou não, o que importa é que o som esteja na medida certa, e nesse quesito, a banda de pop-rock Medida Provisória está bem cotada.

O repertório é bem variado, influenciado por artistas nacionais como Legião Urbana, Barão Vermelho, Paralamas do Sucesso, Ana Carolina, e internacionais, como Alanis Morissete e The Cramberries. Além de covers, o grupo tem músicas próprias, como “Nem com água” e “Saudade”.

Formada por quatro jovens músicos da região, a banda está na estrada há três anos e começou a ser levada a sério por seus integrantes depois da participação em um festival de bandas, em Santos. “Antes tocávamos em alguns eventos e casamentos, mas depois da nossa participação no Festival de Bandas Independentes no *Praia Sport Bar, começamos a tocar em mais lugares”, diz o baterista Guilherme Júnior.

Na última sexta-feira, dia 1, a banda se apresentou no pátio da Faculdade de Comunicação da UniSantos, que fica na Rua Euclides da Cunha, 264.

Integrantes da banda: Janaina Costa, vocal e guitarra
Thalita Ferreira, vocal e guitarra
Alex Silva, baixo
Guilherme Júnior, bateria

Circuito CCA de Música – O projeto visa dar espaço à bandas de alunos da Faculdade de Comunicação (FACOS) da UniSantos, para que possam divulgar seus trabalhos. O circuito é iniciativa do professor dos cursos de Jornalismo e Relações Públicas, Eduardo Cavalcanti, grande incentivador de cultura no campus. A banda Medida Provisória se apresentou na faculdade graças ao projeto.

Para quem quiser conferir o som, a banda tem duas músicas próprias no site http://www.myspace.com/medidaprovisoria
E, para contatá-los, o e-mail é medidaprovisoria_contato@hotmail.com.

*Praia Sport Bar – Antigo bar de Santos que dava espaço para a divulgação de bandas independentes da região. Ficava na Avenida Vicente de Carvalho, ao lado no canal 3.

Xenda Amici

quarta-feira, 30 de maio de 2007

Um sonho pelo outro...

Santos abriga muitos artistas na ativa, mas também muitos que, no momento, têm a música como plano futuro. Esse é o caso de Barbara Dias, que depois de cantar na noite por três anos, teve que parar para dar vez a outro objetivo: a conclusão da faculdade.

Barbara, de 19 anos, sempre se interessou por música e começou a estudar canto e piano há quatro anos. Um amigo seu, que já tocava em barzinhos, estava procurando uma cantora e eles resolveram formam uma dupla voz e violão.

Nos três anos de trabalho conjunto, eles tocaram em lugares como Cachaçaria Água Boa, Café Brasil, Reale Bar, Ritz Hotel Bar, Casa Velha, além dos avulsos. A parceria terminou no ano passado, quando Bárbara entrou na faculdade: “Era tudo muito corrido. Tínhamos que tirar músicas novas, atualizar repertório, ensaiar. Não dava pra conciliar”, explica. Pouco tempo depois, seu parceiro também parou por causa do emprego.

A cantora diz que a música “dá um dinheirinho” e que dá para viver disso, desde que se corra atrás. Ela, que tem amigos que vivem da música, conta que é preciso disponibilidade e investimentos.

Hoje, a estudante faz algumas apresentações avulsas com outro amigo, em casamentos e barzinhos e estuda violão. “É mais fácil cantar sabendo um instrumento e pretendo conseguir cantar e tocar junto”, diz a cantora que pensa em retomar a carreira assim que concluir a faculdade.

Mariana Oliveira